
Sabedores de tudo isso, por que ainda nos permitimos sentir raiva? Seja das pessoas, das coisas ou de nós mesmos, sempre deixamos que esse sentimento invada nossa mente e nosso corpo, não dando chance pra uma reflexão sobre a fonte da raiva. Aliás, é muito importante saber que NINGUÉM provoca raiva em você - ela é criada por você. Creio que ela já existe em você, acumulada desde a infância...
De repente, isso é evocado por alguma palavra ou por alguma ação de alguém e você experimenta uma raiva, muitas das vezes inapropriada, sem motivo. Observe uma criança quando não consegue o que deseja; fica zangada até que os pais se rendem e fazem o que elas desejam. Todos, em algum momento de nossa infância, já agimos assim. Aprendemos, portanto, que podemos nos zangar porque isso, em algum momento lá no passado, funcionava para alcançar nossos objetivos. Muitas vezes, as pessoas falam o que não querem, são dominadas pela raiva e explodem, causando inimizades, mágoas e conflitos (não necessariamente nessa ordem). E depois saem dizendo: "Desculpe, perdi a cabeça! Não tenho controle sobre minhas emoções! Mas o que posso fazer? Eu sou assim mesmo. Não vou mudar!" É o que eu chamo de Síndrome de Gabriela - “Eu nasci assim/Eu cresci assim/Vou ser sempre assim...”. Porém, é preciso entender que estão soterradas sob camadas densas e sólidas de raiva e de desejos insatisfeitos, mal resolvidos. Colocar a raiva para fora, como muitos advogam, não resolve, apenas agrava essa emoção negativa e a faz crescer ainda mais. Se deixarmos isso sem controle, expressando nossa raiva cada vez mais, ela não vai se reduzir, mas, sim, aumentar, gerando mais dor e inquietude para nós.
É preciso uma mudança de atitude nesses momentos críticos. Sabe, aquela história de respirar fundo e contar até dez pode resolver. Muitas vezes somos impulsivos e necessitamos pôr o pé no freio por apenas um segundo e será suficiente para impedirmos que a raiva assuma o controle de todas as nossas ações.
Beijos no coração!!!
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