sábado, 4 de novembro de 2023

Solidão dentro de casa

 Lidar com a solidão no convívio familiar pode ser uma experiência desafiadora e emocionalmente complexa. Às vezes, mesmo quando estamos rodeados por pessoas que amamos, podemos nos sentir solitários devido à falta de conexão emocional ou à incompreensão mútua. Aqui estão algumas estratégias para enfrentar a solidão no contexto familiar:

1. Comunicação Aberta: Tente comunicar seus sentimentos de solidão de maneira aberta e honesta com os membros da sua família. Eles podem não estar cientes do que você está passando e podem oferecer apoio e compreensão.

2. Estabeleça Limites: Às vezes, a solidão surge devido a conflitos familiares ou falta de espaço pessoal. Estabeleça limites saudáveis com os membros da sua família para garantir que você tenha tempo e espaço para si mesmo, quando necessário.

3. Atividades em Família: Tente encontrar atividades que todos possam desfrutar juntos. Isso pode ajudar a fortalecer os laços familiares e criar memórias positivas, reduzindo a sensação de isolamento.

4. Pratique a Empatia: Tente entender as experiências e emoções dos outros membros da sua família. Às vezes, as pessoas ao nosso redor estão passando por dificuldades também e podem não estar expressando isso abertamente.

5. Busque Apoio Externo: Se você se sente persistentemente solitário, pode ser útil buscar apoio externo, como aconselhamento familiar ou terapia. Um profissional pode ajudar a mediar conversas difíceis e fornecer orientação sobre como melhorar a comunicação familiar.

6. Invista em Relacionamentos: Além dos laços familiares, é importante cultivar amizades fora da família. Ter amigos próximos pode fornecer um senso de pertencimento e apoio emocional.

7. Pratique o Auto-Cuidado: Cuide de si mesmo, tanto física quanto emocionalmente. Dedique tempo para atividades que lhe tragam alegria e relaxamento. Isso pode ajudar a reduzir os sentimentos de solidão.

8. Seja Realista: É importante aceitar que nenhum relacionamento é perfeito e que todos enfrentam desafios. Às vezes, a solidão pode ser uma parte temporária da vida que pode ser superada com paciência e esforço mútuo.

Lidar com a solidão no convívio familiar pode ser um processo difícil, mas com paciência, comunicação aberta e compreensão, é possível melhorar os laços familiares e encontrar um senso de conexão e pertencimento.

quarta-feira, 1 de novembro de 2023

O Brasil do Futuro Chegou. E a casa nao está arrumada pra recebê-lo.

Hoje, nos deparamos com uma realidade que era apenas uma previsão no passado: o Brasil está envelhecendo. Quando éramos jovens, o otimismo do slogan "Brasil, o país do futuro" ecoava em nossas mentes. Acreditávamos que éramos a promessa de um Brasil jovem, inovador e em crescimento. Contudo, o futuro chegou, e com ele, desafios que não podemos ignorar.

A análise dos dados do censo revela um Brasil cada vez mais velho, e nossa geração, que uma vez foi considerada o futuro, agora está na meia-idade. O ponto crucial no envelhecimento da nação é claro: o Brasil não se preparou para esta transição de maneira adequada. Não houve preparo estrutural, políticas públicas suficientes e, mais preocupante ainda, não houve uma mudança cultural significativa.

Nossa sociedade tem uma tendência alarmante de descartar os idosos. A cultura valoriza a juventude e vigor, relegando a experiência de vida a um segundo plano. No mercado de trabalho, pessoas com 40 ou 50 anos são frequentemente preteridas. Nas indústrias criativas, a estética jovem muitas vezes prevalece sobre o talento consolidado, relegando artistas experientes a papéis secundários ou excluindo-os completamente de grandes produções.

Além disso, nosso cotidiano reflete uma falta de respeito pelos idosos. Raramente nos levantamos nos transportes públicos para que idosos se assentem, e muitas vezes zombamos de casais mais velhos que demonstram afeto em público. Esta falta de valorização do envelhecimento é um reflexo de uma sociedade que ainda não está pronta para lidar com seu novo futuro.

É crucial repensarmos urgentemente todas as esferas da sociedade para enfrentarmos essa realidade. Precisamos começar a valorizar a experiência e sabedoria dos mais velhos, reconhecendo seu potencial e contribuição contínua para a sociedade. Devemos investir em políticas públicas que apoiem os idosos, garantindo acesso à saúde, educação e oportunidades de trabalho dignas.

Nós, como sociedade, precisamos mudar nossa mentalidade. Em breve, a geração TikTok estará assumindo papéis de liderança, e é nossa responsabilidade criar um ambiente onde a diversidade de idades seja valorizada e respeitada. Somente assim poderemos enfrentar os desafios do envelhecimento populacional e construir um futuro inclusivo e equitativo para todos, independentemente da idade.

O retorno (outra vez)

 Olá pessoal,

Estou de volta! Após um período sem postagens, estou animado para retomar nosso blog. Peço desculpas pela ausência, mas posso garantir que voltamos com força total. Tenho várias ideias novas e conteúdos interessantes para compartilhar com todos vocês.

Durante esse tempo, aproveitei para reunir inspirações, explorar novos temas e preparar posts envolventes para nossos leitores. Estou dedicado a fornecer a vocês um conteúdo informativo, útil e inspirador.

Agradeço a todos pelo apoio constante e paciência durante nossa pausa. Estou empolgado para continuar essa jornada com vocês. Fiquem atentos para novos posts emocionantes!

Abraços,

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

Duas notícias pra você.

Eu retomei meus textos este ano e tenho duas notícias pra você. Uma boa e outra nem tanto. A boa é que começamos um novo ano. A outra, não tão boa, é que nada mudou.

Uma expressão muito comum de se ouvir em tempos como este é: “ano novo, vida nova”. E é muito bom saber que sempre há possibilidade de renovação, mas é preciso estar atento a uma coisa: sem ação, nada acontece.

Seria muito importante repensar a vida numa perspectiva real e centrada em si mesmo. Não estou falando de egoísmo ou algo parecido. Falo da origem das mudanças que devem partir de cada um de nós.

Todos sabemos que o que faz a vida ser nova não é a “virada do ano”.  Se não mudarmos nossa atitude, nada mudará. Pensar que, só porque reiniciamos a contagem dos dias e meses, as coisas vão mudar é uma ilusão perigosa que nos abrevia as frustrações e gera desanimo precoce.  A nossa vida segue o fluxo natural sem qualquer sombra de alteração, dia após dia. Hoje é segunda-feira, 4 de Janeiro de 2021. Estou escrevendo este texto na primeira hora da manhã. Daqui a pouco retornarei para o meu trabalho. Os problemas estarão lá pra serem resolvidos. Sabe aquele boleto maroto, que vencerá em alguns dias? Também está lá na mesa esperando a quitação, juntinho daquele outro que nem esperou o ano virar e já venceu.  Os mesmos compromissos fixos, os problemas que ficaram no mês passado para que eu possa resolver este mês, aquele pneuzinho de trator em volta do abdômen... Enfim nada mudou. Estou pessimista demais? Nada disso. Muito pelo contrário.

A boa notícia é que a minha posição diante das coisas, a minha esperança na possibilidade de autorrenovarão serão o instrumento mágico que fará diferença de agora em diante.  Isso vale pra todos nós. Cada um de nós tem a oportunidade de refazer sua vida a cada dia. A grande verdade é que não precisamos esperar que vire o ano para que as mudanças ocorram. Sim, somos humanos e, por isso, ritos e símbolos são necessários para nos ajudar a significar uma série de coisas. Nada contra, mas é preciso ter consciência de que as palavras precisam da ação para serem confirmadas. Não basta fazer resoluções de ano novo do tipo: “nossa, eu vou mudar; vou emagrecer; vou fazer dieta tal;  eu vou largar isso; eu vou conversar menos pelo WhatsApp e mais pessoalmente”; e por aí vai.

Pense comigo: Talvez você more em uma casa que já não atende mais as suas necessidades. É pequena, mal localizada, longe do seu trabalho e dos seus amigos. Nem mesmo do estilo dela você tem gostado mais, pois está velha e com problemas por todos os lados. Você precisa mudar. Então, sai a procura de uma nova casa ou apartamento e encontra! É bonito, espaçoso, perto de tudo que você precisa e gosta, preço ótimo que cabe no seu bolso. Agora é só esperar a virada do ano e então...zaz! Vida nova, casa nova. É assim que funciona? Nunquinha!

A vida da gente é assim. A hora certa para fazer a mudança sempre será o agora, no momento em que você perceber a necessidade e/ou a oportunidade para mudar. Não tem que ser necessariamente em janeiro ou nas viradas de ano nem em datas específicas.

Eu amo festas de réveillon. Gosto do simbolismo e entendo que a esperança renovada é um motivador poderoso. Neste início de novo ciclo, usemos essa força para dar início a novos projetos, renovar (e realizar) compromissos, ir para academia, começar dietas, mas pensando sempre que a mudança real, a virada que faz tudo valer a pena, acontece em nossa mente, na renovação das nossas ideias e vontades; na ousadia de enxergar a vida por outro prisma, sem medo de errar, nem de recomeçar. Feliz vida nova pra você!

quinta-feira, 8 de março de 2018

Ô mente poluída!


Buda certa vez disse que nem nossos piores inimigos nos fariam tão mal quanto nossos próprios pensamentos. E eu pergunto: quem nunca foi traído pelo seu próprio pensamento em um desejo alucinante, um medo apavorante ou por uma vontade lascivamente gostosa qualquer?

Infelizmente, por alguns padrões impostos a nós, seja por grupos sociais ou grupos de crenças e valores, na maioria das vezes não somos honestos conosco e com nossos pensamentos. Deixamos de assumi-los.

Confesso a vocês que se eu seguisse todos os meus impulsos, muito provavelmente, não estaria aqui escrevendo este texto. Certamente estaria preso ou internado. Se eu acreditasse em todos os pensamentos que eu tive ou tenho, eu já teria surtado faz tempo.

Resumindo: todos temos pensamentos impublicáveis e terríveis, pelos seus motivos ou pelas suas consequências. A grande questão é o que fazemos com eles. Deixarmos ser dominados, ou, pior ainda, começarmos a pensar que somos exatamente aquilo tudo que pensamos.

Gente, é muito importante entender que pensamentos irracionais e ideias insanas não nos tornam pessoas ruins, mas sim, nos tornam PESSOAS. Pessoas sinceras e honestas, buscando não perder o contato com quem realmente somos.

Uma coisa boa pra se pensar é que todos os pensamentos, bons e nem tão bons assim, passam! Eles vêm e vão. Retornam muitas vezes, mas sempre vão. Nenhum dura para sempre, a menos que eu o alimente com meu medo, ou fuja dele todo o tempo. Aí sim, ele me perseguirá.

O ideal seria manter contato com essas ideias, desejos e impulsos a fim de buscarmos melhorar e crescer. Ver esse “eu” interior como uma faceta de nós mesmos, plenamente aceitável. Assim crescemos cada dia mais.

Todos temos medo de alguma coisa, não importa quem sejamos ou quão durões possamos aparentar ser. O medo é inerente ao ser humano, mas a capacidade de superá-lo também o é. Devemos enfrentar nossos medos todos os dias e vencê-los. Não é fácil, mas é necessário.

Infelizmente, todos seguiremos com pensamentos, vontades e desejos impublicáveis em nossa mente. Em alguns momentos seremos guiados por nossos piores impulsos. Quando isso acontecer, tente lembrar, todos somos humanos!

Seus piores pensamentos, impulsos e medos não fazem de você uma pessoa ruim, eles simplesmente fazem você ser humano.

domingo, 4 de março de 2018

Quem sou eu?


É a questão que muitas vezes nos perguntamos e geralmente achamos difícil de responder com honestidade completa e autêntica. Em vez disso, optamos por nos conformar: fazer o que achamos certo e ser o tipo de pessoa que acreditamos ser mais aceita pelos nossos colegas, amigos e familiares.

Uma vez que a gente começa a trabalhar em direção ao nosso eu real, podemos começar a viver como somente nós podemos viver e sermos a pessoa que devemos ser. Então, aquilo que os outros pensam sobre nós não vai mais incomodar. Quando descobrimos nosso verdadeiro eu, ninguém mais pode dizer quem somos. Seremos o melhor de nós em nós. E que nos ame quem conseguir.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Entre copos vazios e limões espremidos

Ridley Scott voltou ao espaço em grande estilo. Ontem assistindo Perdido em marte, me senti envolvido na trama como há muito não envolvia. Não vou contar detalhes, já que espero sua ida ao cinema para conferir por si mesmo. Mas não há como deixar de mencionar, o que para mim, é um dos pontos marcantes do filme. Como encarar uma situação onde TODAS, eu disse, TODAS as condições são contrárias? Abandonado, ainda que não intencionalmente, em um planeta, sem comunicação, provisões com tempo determinado para acabar e a possibilidade de resgate prevista para 04 anos depois.
A inteligência, o conhecimento e as habilidades do personagem são notáveis, mas nenhuma delas seria boa o suficiente se ele não tivesse dentro de si o otimismo desenfreado, que possibilitou seguir seu curso de ações.

Os otimistas têm uma tendência a fazer limonada dos limões, e, em seguida, ver o copo meio cheio em vez de meio vazio. É uma qualidade admirável, que pode afetar positivamente a saúde física e mental. Alguns otimistas consistentemente atribuem motivos benevolentes para os outros e interpretam situações da melhor forma possível; outros simplesmente dissociar seu humor interno de circunstâncias externas, não importa o quão pegajoso. Não tenho dúvida de que a mistura de uma visão positiva da vida com uma pequena dose de realismo, ou mesmo pessimismo, pode ser a melhor maneira de construir a resiliência e alcançar seus objetivos.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Somos todos ouvidos?

A maioria das pessoas tem procurado  aprender melhores habilidades de comunicação. Mas o que é descrito como problema de comunicação, geralmente, é um problema de escuta. A verdade é que nós não somos muito bons ouvintes; não sabemos (e não somos ensinados) como ouvir um ao outro, pelo menos não de uma maneira que realmente nos alimente em um nível profundo, e nos faz sentir ouvidos, compreendidos ou amados. Sabemos como ouvir com os ouvidos, mas não com o coração.

Penso que a experiência que os serem humanos mais anseiam e necessitam é a de serem escutados profundamente. Se há um ingrediente que determina se um relacionamento será ou não bem sucedido, esse ingrediente  é a escuta - o grau em que cada um dos parceiros se sente ouvido e verdadeiramente conhecido. Casais que podem ouvir uns aos outros de uma forma satisfatória geralmente tem sucesso, enquanto que aqueles que normalmente não o fazem tendem em falhar. Em última análise, só podemos nos sentir amado na medida em que nos sentimos escutados.

A comunicação é um processo de mão dupla. Muitas pessoas nem ouvem, nem entendem o que outra pessoa diz ou sente, porque simplesmente não sabem a diferença entre ouvir e escutar. Quando alguém está falando, elas dizem: "Ouvi o  que você está dizendo", em vez de: "Estou escutando o que você está dizendo." Na realidade, há uma enorme diferença entre ouvir e escutar.

Escutar requer mais que ouvir, ou seja, é necessário que a outra pessoa preste atenção ao que esta sendo dito, entenda do que se trata, perceba o que foi dito, sinta as palavras, guarde na memória o assunto, emita uma opinião, quando for necessário, leve em consideração os fatos apresentados e aja ou não em conformidade com o que foi falado. Em sua, precisamos reaprender o que significa realmente escutar.