A inteligência das emoções

Assim como cada vez mais não se pode separar corpo e mente, já não se distingue tanto a razão de sentimento, como antigamente se fazia.
Não somos um corpo que age, uma cabeça que pensa, salpicados por emoções. Tudo está constantemente em movimento, formando uma dinâmica, em que vários conjuntos se encontram em múltiplas interseções.
Alguém pode ser um gênio no xadrez, mas, se não for capaz de controlar suas emoções e de tentar entender as dos outros, não estará fazendo jus ao adjetivo inteligente.
Hoje já se sabe que a inteligência não é única, nem tampouco se reduz à capacidade de estabelecer relações adequadas.
A inteligência envolve uma multiplicidade de habilidades, algumas mais específicas, outras mais genéricas. Dons musicais por exemplo, assim como a inteligência corporal-sinestésica ou a espacial, são habilidades específicas. Já as habilidades lingüísticas, a lógico-matemática, podemos citar entre as genéricas. Contudo todas inter-relacionadas entre si, de modo que uma ajude a outra.
Se as nossas emoções fogem ao nosso controle, nos tornamos incapazes de analisar as informações corretamente e até mesmo responder a elas com eficiência. Por isso, o controle sobre nossos sentimentos é mais importante hoje do que em qualquer outra época.
A esse controle sobre nossas emoções podemos dar o nome de Inteligência emocional, ou seja, embora a emoção exista em nós no estado bruto (inconsciente), ela interfere de forma mais ou menos favorável no nosso desempenho como um todo, facilitando ou dificultando nossas percepções e relações, das mais concretas às mais abstratas.
A interferência das emoções nos leva a atuar de forma inteligente, a nosso favor ou contra nós. Por essa razão a inteligência emocional é um aprendizado constante. E é bom que comece bem cedo, para que quando a pessoa se torne adulta, seja capaz de entender os sentimentos alheios e de expressar os seus próprios.


Beijos no coração!!!