Ridley Scott voltou ao espaço em
grande estilo. Ontem assistindo Perdido em marte, me senti envolvido na trama como
há muito não envolvia. Não vou contar detalhes, já que espero sua ida ao cinema
para conferir por si mesmo. Mas não há como deixar de mencionar, o que para
mim, é um dos pontos marcantes do filme. Como encarar uma situação onde TODAS,
eu disse, TODAS as condições são contrárias? Abandonado, ainda que não
intencionalmente, em um planeta, sem comunicação, provisões com tempo
determinado para acabar e a possibilidade de resgate prevista para 04 anos
depois.
A inteligência, o conhecimento e
as habilidades do personagem são notáveis, mas nenhuma delas seria boa o
suficiente se ele não tivesse dentro de si o otimismo desenfreado, que
possibilitou seguir seu curso de ações.
Os otimistas têm uma tendência a
fazer limonada dos limões, e, em seguida, ver o copo meio cheio em vez de meio
vazio. É uma qualidade admirável, que pode afetar positivamente a saúde física
e mental. Alguns otimistas consistentemente atribuem motivos benevolentes para
os outros e interpretam situações da melhor forma possível; outros simplesmente
dissociar seu humor interno de circunstâncias externas, não importa o quão
pegajoso. Não tenho dúvida de que a mistura de uma visão positiva da vida com
uma pequena dose de realismo, ou mesmo pessimismo, pode ser a melhor maneira de
construir a resiliência e alcançar seus objetivos.
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