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Os opostos se atraem e os iguais
se repelem. Quando se trata de magnetismo, este princípio natural é axiomático.
Mas isso também é verdadeiro para relacionamentos românticos? Creio que quando
se trata de assuntos do coração a coisa tende a ser bem diferente.
Um imã quando se sente atraído
pelo outro imediatamente procura até encontrar o lado que o atrai. Une-se a ele
e pronto. Essa união aumenta o peso e dificulta a locomoção de ambos. Com o
tempo tornam-se um fardo para o outro, mas podem nem perceber isso, já que são
tão iguais.
Nas relações interpessoais,
especialmente as afetivas, prefiro pensar nas engrenagens. Elas jamais são
iguais, têm dentes e orifícios, pesos e encaixes diferentes. Para que algo
funcione, precisam achar o encaixe perfeito. E quando as peças encontram seu
encaixe, as coisas fluem maravilhosamente bem. Naturalmente ocorrerão atritos, já que são
diferentes em sua estrutura, mas nada que um lubrificante não possa resolver.
Penso que para ter uma vida plena
e feliz necessariamente o casal não precisa possuir os mesmos gostos, as mesmas
virtudes, os mesmos valores e até os mesmos defeitos. Eles apenas necessitam
ter uma melhor compreensão de suas diferenças.
Melhor que tentar viver uma vida
de opostos, onde estar colado um no outro só aumenta o peso e dificulta a
locomoção, que tal pensarmos em buscar nosso melhor encaixe, e fazer com que as
coisas fluam cada vez mais e melhor em nossos relacionamentos?
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